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Créditos – Foto: Divulgação / MF Press Global
Jovens que têm como primeiro veículo um carro de luxo tendem a evoluir menos financeiramente, aponta levantamento do AH com base em estudo internacional sobre motivações de consumo de luxo
Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Pós-PhD em Neurociências e especialista em genômica cognitiva, comenta que a lógica comportamental por trás dessa tendência está ancorada em fundamentos neurobiológicos claros: quando a conquista é facilitada, a dopamina liberada no cérebro é significativamente menor e menos duradoura do que aquela decorrente de esforços concretos.
Uma análise realizada pelo AH – Centro de Pesquisa e Análises Heráclito – com dez empresários mostrou que, entre os que presentearam seus filhos com carros mais simples, alguns jovens se adaptaram bem ao veículo recebido, enquanto outros buscaram, com esforço próprio, melhorar de condição.
Em contraste, os cinco jovens que receberam carros de luxo como primeiro veículo apresentaram menor resiliência: três tiveram queda financeira relevante ao longo dos anos e relataram dificuldade em lidar com a substituição do carro por modelos inferiores.
Os outros dois mantiveram o padrão do carro inicial, sem demonstrar crescimento econômico expressivo.
Esses dados são coerentes com os achados do estudo “Motivation of Luxury Fashion Brand Consumption Among Young Sri Lankan Consumers” (Wickramasinghe, 2023), que identificou a predominância de motivações extrínsecas, principalmente o valor de prestígio, como fator central no consumo de bens de luxo entre jovens.
A busca por validação social supera, nesse perfil comportamental, as motivações internas como identidade pessoal e recompensa pelo mérito. Isso indica que o consumo de luxo precoce não está ancorado em conquistas, mas em expectativas externas, o que fragiliza a construção de autonomia e resiliência.
A dopamina, neurotransmissor associado ao prazer e à motivação, é mais intensamente liberada em contextos de superação.
Quando o indivíduo conquista algo por mérito próprio, os níveis de dopamina aumentam de maneira funcional, reforçando circuitos cerebrais de perseverança, disciplina e gratificação pelo esforço.
Já em conquistas imediatas e sem esforço, como receber um carro de luxo sem participar do processo de obtenção, a dopamina liberada é menos intensa e menos duradoura, o que reduz a consolidação de padrões comportamentais adaptativos.
Do ponto de vista neuroevolutivo, o cérebro humano foi moldado para responder a desafios.
Estímulos recompensadores apenas têm efeito formativo quando precedidos de um ciclo de esforço, frustração e aprendizado. A recompensa sem esforço distorce essa lógica, levando a respostas cerebrais menos estruturantes.
Portanto, o presente dado empírico do AH, somado às evidências científicas sobre o consumo de luxo por jovens, confirma que a antecipação de recompensas materiais de alto valor pode comprometer o desenvolvimento de competências fundamentais para a evolução financeira e emocional ao longo da vida adulta.
Referência do estudo utilizado:
WICKRAMASINGHE, Berney. Motivation of Luxury Fashion Brand Consumption Among Young Sri Lankan Consumers. University of Colombo, Sri Lanka, 2023. Disponível em: [https://orcid.org/0009-0007-7768-5043]
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